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A Rússia lançou um novo ataque aéreo de grande escala contra a Ucrânia na madrugada desta quarta-feira (22), utilizando 405 drones...
Créditos: Serviço de emergências da Ucrânia/Handout via Reuters
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A Rússia lançou um novo ataque aéreo de grande escala contra a Ucrânia na madrugada desta quarta-feira (22), utilizando 405 drones e 28 mísseis. Segundo autoridades ucranianas, sete pessoas morreram — incluindo duas crianças — e dezenas ficaram feridas. O bombardeio afetou 26 localidades e provocou apagões em várias regiões, inclusive na capital Kiev.

Entre os locais atingidos estão Kharkiv, Sumy, Odessa, Dnipro, Poltava e Zaporizhzhia. De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, 333 drones e 16 mísseis foram interceptados pelas defesas aéreas, mas dezenas de alvos foram atingidos, incluindo prédios residenciais, infraestruturas de energia e até um jardim de infância em Kharkiv.

Em Kiev e arredores, seis pessoas morreram — quatro delas, crianças. O prefeito Vitali Klitschko relatou incêndios em diversos bairros da capital. Em Sumy, nove pessoas ficaram feridas após a explosão de um drone em uma avenida movimentada. Já em Zaporizhzhia, 13 pessoas ficaram feridas, conforme informou o governador regional.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como um “insulto a todos que ainda acreditam em uma solução pacífica”. Ele exigiu novas sanções contra o governo russo e declarou que “bandos e terroristas só entendem a linguagem da força”.

A Rússia confirmou o bombardeio e afirmou que os alvos eram “infraestruturas ligadas ao complexo militar-industrial ucraniano”, incluindo refinarias de petróleo e instalações de energia. O Ministério da Defesa russo disse ter utilizado armamentos de alta precisão, incluindo mísseis balísticos hipersônicos Kinzhal e drones Shahed.

Em retaliação, a Ucrânia atacou uma fábrica de armas na região russa da Mordóvia e uma refinaria no Daguestão.

O bombardeio ocorreu horas após a suspensão de um possível novo encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin, que teria como objetivo discutir o fim do conflito iniciado em fevereiro de 2022. A escalada da violência evidencia a persistência da guerra, prestes a completar quatro anos.

Destaques ISN

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