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Nesta terça-feira (21/10), começaram as obras de construção do novo salão de baile da Casa Branca, com a demolição de partes da Ala Leste, uma das seções mais emblemáticas do edifício. O projeto, que visa modernizar a residência oficial do presidente dos Estados Unidos, foi anunciado pelo próprio presidente Donald Trump, que afirmou que a construção seria financiada por “patriotas generosos”, mas não revelou os nomes dos financiadores.
O salão de baile, avaliado em US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,43 bilhão), será construído perto da estrutura existente, sem interferir nela, como afirmou Trump em julho. No entanto, a demolição de parte da entrada coberta e das janelas da Ala Leste gerou críticas, especialmente entre historiadores e especialistas em preservação do patrimônio.
A Ala Leste, que foi construída em 1902 e passou por sua última grande reforma em 1942, está sendo modificada para abrigar o novo salão de baile, um espaço de luxo para até 900 pessoas, conforme estimativas. O projeto inclui luxuosos lustres dourados e um interior que promete ser grandioso.
Controvérsia sobre o processo de aprovação
Apesar do desejo de Trump de modernizar a Casa Branca, o processo de aprovação das obras tem gerado controvérsias. Robert K. Sutton, ex-historiador-chefe do National Park Service (NPS), expressou preocupação sobre a falta de transparência nas revisões e aprovações do projeto. Sutton destacou que, em projetos desse porte, é comum que haja uma revisão rigorosa para preservar a integridade histórica do edifício, o que, segundo ele, não foi feito neste caso.
A Casa Branca e os parques ao redor são administrados pelo NPS, e qualquer grande intervenção na estrutura passa por uma análise detalhada. No entanto, Sutton afirmou que a falta de um processo público e claro de revisão é preocupante, especialmente considerando a importância histórica e simbólica da Casa Branca.