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Líderes de diversas nações se reuniram nesta segunda-feira (13) em Sharm El-Sheikh, no Egito, para assinar um acordo que oficializa o cessar-fogo na guerra da Faixa de Gaza. O evento contou com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de chefes de Estado de países como Egito, Turquia, Catar, França, Reino Unido e Itália — mas não teve a participação de representantes de Israel nem do grupo Hamas.
O documento assinado é a formalização do plano de paz sugerido por Trump e previamente acordado entre negociadores israelenses e do Hamas na semana anterior. A cúpula marca o início da segunda fase das negociações, que inclui propostas para uma paz duradoura no Oriente Médio e a criação de um conselho internacional responsável pela supervisão de Gaza no período pós-guerra.
“Juntos, conseguimos fazer o que todos disseram que era impossível. Agora, a reconstrução de Gaza começa”, declarou Trump durante o encontro.
Entre os líderes presentes estavam o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani; o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; o presidente egípcio, Abdul Fatah Al Sisi; o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente francês, Emmanuel Macron; o premiê britânico, Keir Starmer; e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi convidado, mas não compareceu à reunião alegando compromissos relacionados a um feriado judaico.
A cúpula ocorre poucas horas após o Hamas ter libertado os últimos 20 reféns israelenses que mantinha em Gaza. Segundo os mediadores, esse gesto pavimentou o caminho para o acordo definitivo de cessar-fogo.
Agora, os esforços se voltam para a reconstrução de Gaza e a consolidação de um ambiente político que evite a retomada do conflito.