Assaltantes exigiram medicamento durante roubo relâmpago na zona sul de São Paulo

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Uma farmácia na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, foi invadida por criminosos armados na noite desta segunda-feira (14). Cerca de 15 pessoas, entre clientes e funcionários, foram rendidas pelo grupo, que demonstrava saber exatamente o que queria: além do dinheiro e objetos pessoais, um dos assaltantes exigiu especificamente canetas de Ozempic, medicamento caro usado no tratamento de diabetes e popularizado como inibidor de apetite para emagrecimento.
Enquanto um dos criminosos recolhia o medicamento, outro fazia a limpa nos caixas e recolhia celulares e pertences das vítimas. A ação durou poucos minutos. Em pânico, os reféns foram obrigados a se deitar no chão sob ameaça de arma de fogo.
Na fuga, os bandidos usaram um carro. A Polícia Militar foi acionada e, graças à localização de um dos celulares roubados, compartilhada por uma vítima, os agentes conseguiram interceptar o veículo usado na fuga. Dentro do carro estavam os produtos roubados, incluindo as canetas de Ozempic, além da arma usada no assalto.
Três homens foram presos em flagrante e levados ao 11º Distrito Policial. De acordo com a PM, um dos integrantes do bando já tem passagens pela polícia. As vítimas estiveram na delegacia e reconheceram o trio como autores do roubo.
À equipe do SBT, uma testemunha relatou que entrou na farmácia apenas para atender uma ligação e acabou ficando sob a mira dos criminosos. “Eles já estavam lá dentro. Foi tudo muito rápido”, disse, ainda abalada.
Segundo a própria confissão dos presos, eles fazem parte de uma quadrilha especializada em assaltos a farmácias. A Polícia Civil investiga agora se o grupo tem ligação com outros roubos semelhantes na região.
O Ozempic, um dos itens exigidos no assalto, custa em média R$ 1.000 por unidade e tem sido alvo de procura crescente, inclusive no mercado paralelo. A demanda tem gerado escassez em algumas redes e atraído o interesse do crime organizado.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo ainda não se manifestou sobre o caso.
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