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Equipes da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar realizam buscas no litoral de São Paulo nesta sexta-feira (19)...
Créditos: Marco Antônio/TV Tribuna
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A Polícia Civil realizou uma perícia em um imóvel localizado no bairro Jardim Imperador, em Praia Grande (SP), apontado como possível base dos criminosos que executaram o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. A casa, situada a cerca de 8 km da prefeitura da cidade, teria abrigado o grupo nos dias que antecederam o assassinato, segundo investigações.

A perícia identificou cerca de 40 impressões digitais na residência, que conta com piscina e churrasqueira e está situada em uma região de casas de temporada. A polícia acredita que o local foi usado para planejar o crime. A fachada da casa é totalmente fechada e o acesso ao interior exige uma senha, que teria sido fornecida à investigada Dahesly Oliveira Pires.

Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros na noite da última segunda-feira (15), após sair do expediente na Prefeitura de Praia Grande. Ele foi perseguido por criminosos e executado. Dahesly foi presa sob suspeita de envolvimento no crime. Outros três homens foram identificados como foragidos: Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda.

A localização do imóvel foi possível após o depoimento de Dahesly, que teria saído de Diadema (SP) para buscar um dos fuzis usados no assassinato. A ordem teria partido de Luiz Antonio. No entanto, as armas ainda não foram localizadas.

Durante a perícia, a polícia descobriu que o imóvel pertence ao irmão de um policial militar. As impressões digitais de ambos foram encontradas na casa e os dois passam a ser investigados.

Suspeita presa

Na madrugada desta quinta-feira (18), Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa após prestar depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo. A mulher é suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em uma emboscada em Praia Grande, no litoral paulista.

De acordo com a polícia, Dahesly, que é natural de Diadema e não tem profissão declarada, foi levada à delegacia por volta das 17h30 de quarta-feira (17), onde prestou depoimento. A prisão ocorreu após a confirmação de seu envolvimento na logística do crime, com ela sendo responsável por buscar um dos fuzis usados no assassinato.

Segundo as investigações, a mulher teria viajado para a Baixada Santista em um carro de aplicativo para pegar um “pacote”, dentro do qual estava um dos fuzis usados na execução do delegado. A polícia também revelou que Dahesly foi identificada como namorada de um dos suspeitos de participação no crime.

A investigação está sob responsabilidade do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e segue em andamento para identificar todos os envolvidos e localizar as armas utilizadas no crime.

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