Durante o primeiro dia da visita de Estado de Donald Trump ao Reino Unido, o presidente dos Estados Unidos e a primeira-dama Melania foram recebidos por uma cerimônia de gala oferecida pelo rei Charles III e pela rainha Camilla no Castelo de Windsor. Este evento, que marca um momento significativo nas relações entre os dois países, também celebrou o vínculo histórico entre o Reino Unido e os Estados Unidos, um laço que, segundo o monarca, “forjou-se no fogo do conflito” e se fortaleceu ao longo dos séculos.

O discurso de Charles abordou diversos pontos, incluindo os desafios globais, com ênfase na situação da Ucrânia, destacando a importância da unidade entre aliados para conter as ameaças à segurança da Europa. O rei expressou seu reconhecimento ao “compromisso pessoal” de Trump na busca de soluções para conflitos internacionais, visando garantir a paz mundial.

Charles também refletiu sobre os 250 anos da Declaração de Independência dos Estados Unidos, que será comemorado no próximo ano. Ele se mostrou surpreso com o avanço da relação entre os dois países, mencionando que tanto George Washington, o primeiro presidente dos EUA, quanto o rei George III, antecessor do monarca atual, teriam dificuldades em imaginar a amizade entre as duas nações nos dias atuais.

No banquete, o rei lembrou as diversas contribuições compartilhadas entre britânicos e americanos ao longo da história, destacando as colaborações em áreas como ciência, defesa e tecnologia, além da importância do comércio. Ele também ressaltou o impacto positivo das culturas de ambos os países em suas respectivas sociedades, com o intercâmbio de artistas, músicos, escritores e outros profissionais, que ajudaram a fortalecer ainda mais a relação entre os povos.

A parceria de defesa entre o Reino Unido e os EUA, que foi fundamental durante as duas Guerras Mundiais, continua a ser um pilar da colaboração entre as duas nações, com ambos trabalhando juntos para garantir a paz e a estabilidade global. Charles também mencionou o trabalho conjunto no apoio à Ucrânia, em um esforço para dissuadir agressões e preservar a liberdade.

Ao concluir seu discurso, o rei fez um brinde à saúde e prosperidade do povo americano, renovando o compromisso entre as duas nações e ressaltando a confiança inabalável no vínculo de amizade e liberdade que une o Reino Unido e os Estados Unidos.