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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, divulgou nesta quinta-feira (18) os nomes e fotos de dois suspeitos...
Créditos: Reprodução/TV Globo
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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, divulgou nesta quinta-feira (18) os nomes e fotos de dois suspeitos envolvidos no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A execução, que ocorreu em uma emboscada no litoral paulista, ainda está sendo investigada, e a motivação do crime segue indefinida. Segundo Derrite, há envolvimento do crime organizado, mas os detalhes sobre o que teria motivado o assassinato ainda estão sendo apurados.

“Isso é um fato. A motivação é que ainda está em aberto”, afirmou o secretário durante uma coletiva de imprensa. Ele destacou que a dúvida gira em torno de se a execução foi uma retaliação devido ao trabalho de Fontes contra o crime organizado ao longo de sua carreira ou se está relacionada à sua atuação atual como Secretário de Administração na Praia Grande.

Os suspeitos identificados são Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, membro do PCC, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos. Ambos estão foragidos e possuem mandados de prisão em aberto.

O secretário Guilherme Derrite afirmou que, devido ao envolvimento de Masquerano com o PCC, não há dúvidas sobre a participação do crime organizado no assassinato. As investigações apontaram que os dois suspeitos foram identificados por meio de material genético encontrado em um dos veículos abandonados pelos criminosos após o crime. No entanto, ainda não se sabe qual foi o papel de cada um no assassinato.

Felipe Avelino da Silva, natural de São Bernardo, possui antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. A delegada Ivalda Aleixo, chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), informou que a polícia ainda está apurando o número de envolvidos no crime.

Prisão Preventiva

Além dos dois homens identificados, uma mulher, Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa na madrugada de quinta-feira (18) por suspeita de envolvimento logístico no crime. Ela admitiu ter transportado o fuzil usado na execução, conforme declarou o delegado-geral Artur Dian. Segundo Dian, a mulher foi responsável por buscar o pacote com o fuzil em Praia Grande e entregá-lo posteriormente em Diadema. A polícia agora investiga outras possíveis conexões e a identidade dos responsáveis pela retirada do fuzil.

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