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O prefeito de Praia Grande, no litoral de São Paulo, Alberto Mourão (MDB), afirmou que os assassinos do ex-delegado-geral da Polícia Civil...
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O prefeito de Praia Grande, no litoral de São Paulo, Alberto Mourão (MDB), afirmou que os assassinos do ex-delegado-geral da Polícia Civil e secretário municipal de Administração, Ruy Ferraz Fontes, tiveram “informação privilegiada” sobre a rotina da vítima. A declaração foi feita em entrevista nesta terça-feira (16), um dia após a execução.

O crime ocorreu na segunda-feira (15), na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, no bairro Nova Mirim. De acordo com Mourão, os disparos iniciais foram feitos quando Ruy deixava a prefeitura, o que indica que os criminosos tinham conhecimento dos hábitos do secretário. “Quem matou o Ruy tinha informação privilegiada. Ele não costumava sair da prefeitura neste horário”, afirmou.

Segundo o prefeito, 17 cápsulas de bala foram encontradas no local, e os disparos só não atingiram o prédio da prefeitura porque acertaram pallets de alimentos que estavam na entrada.

Mourão relatou ainda que a vítima tentou escapar após a emboscada. “Ele não foi morto na hora. Ainda andou cerca de 600 metros com o carro, mas o veículo foi obstruído por um ônibus e ele foi alcançado pelos bandidos”, contou.

O prefeito destacou que Ruy era uma pessoa reservada e evitava falar sobre sua vida policial. Apesar de andar armado e ter um carro blindado, usava o veículo reforçado apenas quando viajava para São Paulo. Os carros utilizados pelos criminosos foram roubados na capital e localizados posteriormente pela polícia.

O corpo de Ruy Ferraz Fontes foi velado nesta terça-feira (16) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), em cerimônia que reuniu autoridades e familiares.

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