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O Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial (CMPDCNPIR), ligado à Secretaria da Mulher, Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos (Semulher), deu posse aos novos conselheiros para o biênio 2025-2027 na noite desta quinta-feira (11), em cerimônia realizada no auditório do Paço Municipal, no Centro Histórico de Santos.
Criado em 1987, o CMPDCNPIR tem como missão promover políticas públicas de equidade racial e valorização da população negra e de outros grupos étnico-raciais. A nova gestão anunciou como prioridade o fortalecimento da Educação como instrumento essencial no combate ao racismo.
Entre as atribuições do colegiado estão a implementação de políticas públicas em diversas esferas, a proposição de medidas para defesa de vítimas de discriminação, o apoio a denúncias de crimes de preconceito e a elaboração de campanhas de conscientização.
Cerimônia e composição
A solenidade reuniu autoridades, conselheiros e ativistas. Estiveram presentes a vice-prefeita e secretária de Educação, Audrey Kleys; a secretária da Semulher, Nina Barbosa; o secretário de Saúde, Fábio Lopez; o coordenador de Promoção da Igualdade Racial e Étnica, Ivo Evangelista; a ex-presidente do conselho, Mary Careno; o vereador Chico Nogueira e a representante da OAB-Santos, dra. Fernanda Nunes do Amaral.
O conselho será presidido por Wellington da Silva Araújo, tendo como vice Octaciano de Oliveira Neto, 1ª secretária Nathália Oliveira Abelha de Carvalho e 2ª secretária Flávia Cary Rosa. A composição mantém caráter diverso e paritário, reunindo representantes do poder público e da sociedade civil organizada.
Desafios e conquistas
Durante o evento, Audrey Kleys destacou a importância da Educação como ferramenta de transformação social e citou a recente entrega do Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais (Nerer) no Parque Tecnológico.
Já a secretária Nina Barbosa ressaltou o caráter coletivo da atuação do conselho: “Quem entra nesse conselho entra para lutar e conquistar um sonho coletivo: tornar-se protagonista da própria história”.
O novo presidente, Wellington Araújo, reforçou a responsabilidade de liderar o colegiado mais antigo da cidade: “Nosso foco será a Educação. Só assim construiremos uma cidade antirracista, indo aos territórios onde ocorrem violências e opressões”.