Brasil faz história com duas medalhas inéditas no Mundial de Ginástica Rítmica no Rio

Brasil faz história com duas medalhas inéditas no Mundial de Ginástica Rítmica no Rio

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O Brasil viveu um momento histórico no Mundial de Ginástica Rítmica, realizado pela primeira vez na América do Sul, no Rio de Janeiro. A seleção feminina conquistou duas medalhas de prata inéditas — no conjunto geral e na série mista — marcando o melhor desempenho do país na história da competição.

As conquistas aconteceram no sábado (23) e domingo (24) de agosto, com a seleção composta por Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha. No domingo, a série mista com três bolas e dois arcos foi embalada por “Evidências”, clássico de Chitãozinho & Xororó, arrancando aplausos da torcida e totalizando 28.550 pontos, atrás apenas da Ucrânia. No sábado, o quinteto já havia garantido a prata no conjunto geral, superando o recorde anterior da seleção, que era o quarto lugar em 2023.

“Foi a coisa mais linda que eu já vi na minha vida”, emocionou-se a técnica Camila Ferezin, que atua há 15 anos na seleção. Para Duda Arakaki, capitã da equipe, “foi a melhor série das nossas vidas” e um momento de “honrar todos os brasileiros”.

O evento reuniu 650 participantes de 78 países e contou com o apoio do Governo Federal. O Ministério do Esporte investiu R$ 2 milhões, sendo R$ 1 milhão na campanha para tornar o Brasil sede, R$ 570 mil em treinamentos e R$ 490 mil na aquisição de três tablados oficiais. Desde 2012, o total de investimentos na ginástica brasileira soma R$ 17,2 milhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestigiou as apresentações e exaltou nas redes sociais a importância do apoio ao esporte: “O Brasil brilhou ao sediar e conquistar medalhas inéditas no Mundial”. O ministro do Esporte, André Fufuca, também celebrou: “Esse é um momento que inspira milhares de jovens a acreditarem nos seus sonhos”.

Na categoria individual, Bárbara Domingos, a Babi, fez história ao terminar na 9ª colocação — melhor resultado brasileiro em Mundiais. Já Geovanna Santos ficou em 18º lugar em sua estreia em finais. A alemã Darja Varfolomeev ficou com o ouro.

Babi, que já havia sido 11ª em 2023, afirmou estar realizada: “Essa Babi de hoje é a que conheço. Meu objetivo é deixar um legado na ginástica rítmica”. A técnica Mayara Cerqueira destacou o dever cumprido pela atleta.

Com o encerramento emocionante e histórico, o Brasil se despede do Mundial como potência emergente na ginástica rítmica, impulsionado por resultados inéditos, apoio institucional e uma geração talentosa de atletas.

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