Gatekeeper pousa no Brasil: avião de operações especiais da Força Aérea dos EUA chega ao país

Um Boeing 757 da Força Aérea dos Estados Unidos, utilizado em missões especiais, pousou no Aeroporto Internacional de

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Um Boeing 757 da Força Aérea dos Estados Unidos, utilizado em missões especiais, pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos na noite desta terça-feira (19).

Na noite de 19 de agosto de 2025, um Boeing 757-200 C-32B, conhecido pelo apelido Gatekeeper, pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). A aeronave, operada pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), voava sob o indicativo TOKEN 53 e já havia passado por Porto Alegre em sua rota pelo Brasil.

O Gatekeeper é uma aeronave rara, sem marcações externas visíveis, empregada em operações especiais e missões estratégicas. Esse perfil discreto é justamente o que costuma gerar grande interesse e especulação quando aparece em outros países.

Nas redes sociais, o assunto rapidamente ganhou repercussão. O perfil especializado em aviação @voesimples comentou: “É um dos aviões mais raros da frota americana. Sua configuração é feita para missões especiais e transporte estratégico.”

Já o perfil @aviacaonovelinhas levantou uma teoria mais polêmica: “Esse avião está ligado diretamente à CIA, veio ao Brasil para uma missão secreta.”

Até o momento, nem o governo brasileiro, nem o governo dos Estados Unidos emitiram qualquer pronunciamento oficial sobre a presença do avião em território nacional ou sobre os objetivos do voo.

Um Boeing 757 da Força Aérea dos Estados Unidos, utilizado em missões especiais, pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos
Um Boeing 757 da Força Aérea dos Estados Unidos

Características, equipamentos e histórico de missões especiais

O Gatekeeper é uma versão modificada do Boeing 757-200, designada C-32B, e conta com recursos que o diferenciam das aeronaves comerciais comuns. Entre as modificações estão:

Capacidade de reabastecimento em voo, permitindo operações de longa duração sem pouso.

Tanques de combustível ampliados, que estendem a autonomia para mais de 11 mil quilômetros.

Comunicações seguras via satélite, para manter contato em missões estratégicas.

Ausência de logotipos ou identificação externa, reforçando o caráter sigiloso.

Historicamente, o Gatekeeper já foi visto em aeroportos estratégicos como Stuttgart, Atenas, Helsinque e até mesmo na região da Ásia Central, além de áreas altamente restritas como a Área 51, nos Estados Unidos. Ele é associado a operações do Foreign Emergency Support Team (FEST), do Departamento de Estado dos EUA, e também a missões ligadas ao CIA Special Activities Center.

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