Malafaia diz ter descoberto que é alvo da PF pela TV e ataca Alexandre de Moraes

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou ter descoberto pela televisão que foi incluído no inquérito

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O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou ter descoberto pela televisão que foi incluído no inquérito da Polícia Federal que apura crimes como obstrução de Justiça, coação no curso do processo, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e ações internacionais contra o Brasil. A investigação é conduzida no Supremo Tribunal Federal (STF) e relatada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Em publicações nas redes sociais, Malafaia criticou a forma como teria tomado conhecimento do caso. “Eu não recebo notificação nenhuma. Que país é esse onde a Polícia Federal ‘vaza’ uma acusação contra alguém para a Globo?”, afirmou, acusando parte da corporação de atuar “a serviço de Lula e de Alexandre de Moraes”.

O pastor negou envolvimento nos crimes investigados e classificou a investigação como perseguição política e religiosa. “O que eu tenho a ver com obstrução de justiça? […] Onde está isso na Constituição? É livre a manifestação de pensamento e eu não vou me calar”, declarou. Em outro momento, afirmou: “Vocês não me calam. Não tenho medo de prisão e de investigação política e de pura perseguição.”

Malafaia também chamou Alexandre de Moraes de “ditador do Brasil” e o acusou de “destruir o Estado Democrático de Direito”. Citando artigos da Constituição e do Código Penal, afirmou que o inquérito é uma “farsa” e que “querem calar os opositores”.

Nas declarações, o pastor convocou atos em defesa da liberdade de expressão, pedindo que manifestações ocorram em diversas cidades do país, com concentração na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro. “Acorda, povo brasileiro! A nossa nação está em perigo por causa de um homem”, disse.

Segundo a Polícia Federal, o inquérito apura possíveis ações para dificultar ou obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, além de articulações para influenciar autoridades internacionais contra o Brasil. O STF não comentou as falas do pastor até a última atualização desta reportagem.

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