Bolsonaro reclama de visitas “indesejáveis” autorizadas pelo STF

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro

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Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar na residência que fica no Jardim Botânico, em Brasília. Ele voltou a demonstrar insatisfação com as regras referentes as visitas. Proibido de manter contato com outros investigados, Bolsonaro tem recebido apenas um grupo restrito de aliados, mas nem todos são muito bem vindos.
De acordo com aliados próximos, o ex-presidente tem se queixado nos bastidores da presença de algumas pessoas que não possuem sua plena confiança. Essas visitas, autorizadas pelo STF, seguem critérios legais, mas permitem que pessoas fora da relação próxima ou marcada por desconfiança tenham acesso direto a ele.
Casos recentes, como o do deputado Marcelo Moraes (PL-RS) e do empresário Renato Araújo — ambos autorizados a visitá-lo sem consulta prévia — teriam contribuído para estabelecer um filtro antes que qualquer pedido chegue ao STF. A preocupação não seria com a restrição em si, mas com uma brecha no sistema, ou seja, a possibilidade de aliados “nem tão aliados assim” se aproximarem em um momento politicamente delicado, e assim, aumentar o risco de constrangimentos, vazamentos e deslealdades.

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