Plano da nova arena depende diretamente da venda de cadeiras e camarotes

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Em audiência pública realizada na Vila Belmiro, o Santos, a WTorre e a Prefeitura de Santos apresentaram à comunidade os detalhes do projeto da nova arena, com capacidade para 30 mil pessoas. O encontro buscou esclarecer dúvidas e mostrar o impacto no entorno do estádio.
A nova arena terá estrutura multiuso e 67 mil m² de área construída. O projeto, estimado em R$ 700 milhões, prevê eventos além do futebol e prazo de obras entre 36 e 42 meses. O campo será de grama natural e o contrato definitivo está em fase final de ajustes.
O presidente Marcelo Teixeira afirmou que a demolição da atual Vila só acontecerá após a arrecadação integral do valor necessário. “Não quebramos um tijolo sem garantir os R$ 600 milhões”, declarou, frisando que o clube busca segurança financeira total.
A arrecadação virá da venda de cerca de seis mil cadeiras e camarotes, promovida pelo Santos e pela WTorre. A estimativa leva em conta possíveis oscilações de preços, com margem para concluir a arena até mesmo com valor um pouco abaixo do previsto.
Luiz Otávio, diretor da WTorre, reforçou a confiança entre as partes e o impacto positivo do estádio para a cidade. Ele destacou que a audiência foi essencial para aproximar o projeto da população e que o início das obras depende de etapas finais, como o contrato.
A gestão da nova arena será compartilhada entre o clube e a WTorre por 30 anos, com divisão de receitas em dias de jogos e eventos. O marketing de ambos trabalha para atingir públicos distintos, incluindo torcedores, empresas e entidades privadas.
O clube evita marcar data para o início das obras, mas espera assinar o contrato até setembro. Se todas as etapas forem cumpridas dentro do cronograma, a nova casa do Santos começa a ganhar forma ainda em 2025, marcando um novo capítulo na história da Vila.
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