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Minas Gerais registra aumento de abalos sísmicos em 2025, com destaque para Araxá e Frutal
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Minas Gerais vem registrando com frequência abalos sísmicos considerados de baixa a moderada intensidade. Em 2025, diversas cidades mineiras entraram no mapa da sismicidade, com destaque para Frutal, no Triângulo Mineiro, e Araxá, no Alto Paranaíba. Os eventos, embora de magnitudes modestas, chamam atenção pela quantidade e pelos relatos da população em algumas localidades.

Na noite de sexta-feira (12), um tremor de magnitude 3,9 foi sentido por moradores de Araxá e cidades vizinhas, como Ibiá, Pratinha, Perdizes, Santa Juliana e Sacramento. O epicentro foi identificado próximo à MG-428, e o tremor, com profundidade estimada de 7,12 km, foi sentido especialmente dentro de residências, gerando relatos de estalos, vibrações e até movimentação de objetos. Não houve registro de feridos ou danos materiais. Em nota, as autoridades locais confirmaram que as barragens da região permanecem estáveis, sem qualquer impacto nas operações industriais.

O episódio em Araxá se soma a outros registrados no estado, que em agosto já havia contabilizado ao menos seis eventos sísmicos. Frutal lidera em número de ocorrências em 2025, com sete registros de tremores, cujas magnitudes variaram entre 1,9 e 2,6. A maioria dos abalos não foi sentida pela população, mas é monitorada por redes oficiais de sismologia.

Outros municípios mineiros com registros recentes incluem Planura, Araçuaí, Sete Lagoas, Pirajuba e Juiz de Fora. Em Sete Lagoas, dois tremores foram registrados em dias consecutivos, enquanto em Juiz de Fora, um tremor de magnitude 1,7 foi acompanhado por relatos de estrondos e acionamentos da Defesa Civil, sem constatação de danos.

Especialistas explicam que os tremores em Minas Gerais ocorrem devido a acomodações naturais em falhas geológicas internas da crosta terrestre, e não por choques entre placas tectônicas, como em grandes terremotos globais. Embora normalmente inofensivos, esses abalos são importantes para a ciência, pois ajudam a mapear o comportamento do solo e aprimorar os sistemas de vigilância sísmica.

Apesar de não causarem danos significativos, tremores como o de Araxá são considerados menos comuns e ocorrem em média duas vezes ao ano no Brasil com essa magnitude. A orientação dos órgãos de proteção é de que, em situações como essa, a população busque locais seguros, evite áreas de risco e siga apenas informações de canais oficiais.

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