|
Getting your Trinity Audio player ready...
|
Uma reunião realizada nesta terça-feira (25), em Mongaguá, alinhou propostas entre a Prefeitura e a Secretaria Estadual de Educação sobre a utilização do prédio da Escola Regina Maria a partir do ano letivo de 2026. A decisão final dependerá de um novo encontro técnico, ainda esta semana, com base em estudo de demandas escolares da região.
O prédio, que fazia parte da rede municipal até meados de 2024, foi transferido à administração estadual pela gestão anterior. Atualmente, passa por reforma e está inserido no planejamento estadual para atendimento ao Ensino Médio. No entanto, a Prefeitura defende o uso compartilhado do espaço, priorizando a ocupação das 10 salas nos períodos da manhã e tarde pela rede municipal, para atender cerca de 800 alunos do Ensino Fundamental II residentes nas proximidades.
“A demanda é do município e uma só. Os estudantes estão divididos entre redes, mas todos são de Mongaguá. Queremos atender a todos da melhor forma”, afirmou a prefeita Cristina Wiazowski.
Após o encontro, representantes das duas esferas visitaram o prédio e discutiram alternativas de readequação arquitetônica. A proposta inclui ampliar o número de salas, redimensionar ambientes e até dividir a secretaria da escola, caso o compartilhamento seja aprovado. A nova disposição será desenhada pela engenharia municipal e apresentada na próxima reunião, ainda sem data definida.
A reunião contou com presença de representantes do Estado, como Andrea Grecco (Gabinete da Secretaria de Educação), Joelma Alves da Silva (Dirigente Regional de Ensino da Baixada Santista), além de assessores da deputada estadual Camila Godoi. Pela Prefeitura, participaram, além da prefeita, o vice-prefeito Julio da Imobiliária, secretários e gestores de diversas pastas.
Durante a reunião, também foi sugerida a construção de uma nova escola na área remanescente do terreno da Regina Maria, por meio do PAINSP (Plano de Ações Integradas do Estado). A Secretaria de Governo já acionou os engenheiros municipais para viabilizar o estudo técnico preliminar, independentemente do desfecho das tratativas sobre o uso atual do prédio.
A mobilização da Prefeitura visa reverter a devolução do prédio feita anteriormente e garantir atendimento adequado aos alunos do Ensino Fundamental II, cuja responsabilidade é municipal. A reunião desta terça foi um desdobramento do encontro realizado em 18 de novembro com o secretário-executivo estadual de Educação, Vinicius Mendonça Neiva, que também contou com participação ativa da deputada Camila Godoi.
