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A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada neste sábado (22), movimentou o cenário político nacional e gerou reações imediatas de lideranças religiosas que o apoiam. Entre os pronunciamentos que ganharam destaque nas últimas horas estão os do padre Kelmon e do pastor Silas Malafaia — ambos sugerindo que a decisão do Supremo Tribunal Federal não aconteceu por acaso.
Padre Kelmon diz que a data foi escolhida de forma simbólica
Em vídeo publicado nas redes sociais, o padre Kelmon afirmou que a escolha do dia 22 de novembro não teria sido coincidência. Segundo ele, o número 22, usado por Bolsonaro nas urnas nas últimas eleições, teria sido utilizado de forma simbólica por seus opositores. Kelmon afirma que a prisão foi “calculada” justamente para acontecer em um dia que remete à campanha eleitoral de Bolsonaro, interpretando o gesto como perseguição política.
Malafaia divulga documento e fala em premeditação
Silas Malafaia adotou tom ainda mais duro. Ele afirmou que a prisão foi uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção da investigação que envolve o Banco Master, alvo de operação da Polícia Federal. O pastor publicou um trecho de documento oficial indicando que, no dia 21 de novembro, já havia movimentação para reavaliar a medida cautelar contra Bolsonaro — e que a PGR apresentou manifestação no mesmo dia, sugerindo que a prisão já estaria sendo articulada antes da data oficial.
Além disso, Malafaia afirmou que a esposa e os filhos do ministro Alexandre de Moraes atuam como advogados ligados à defesa do Banco Master, o que, na visão dele, configuraria um possível conflito de interesses. Essas informações foram apresentadas como acusações pelo pastor, que sustentou sua tese por meio das publicações em vídeo e imagem divulgadas nas redes sociais.
