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Na noite de sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou uma vigília em frente ao condomínio do pai. Para Moraes, essa mobilização poderia dificultar a fiscalização das medidas cautelares e permitir uma fuga planejada.

Pouco depois da meia-noite, às 0h08, o Centro de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou ao STF que houve violação da tornozeleira eletrônica, fato decisivo para o pedido de prisão.

STF cita plano de fuga e uso de apoiadores

Na decisão, Moraes relembra que, em investigação anterior, Bolsonaro chegou a estudar uma fuga para a embaixada da Argentina, com intenção de pedir asilo político. O ministro declarou:

“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho.”

O ministro também mencionou os deputados Alexandre Ramagem, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, citando que deixaram o país para tentar evitar medidas judiciais — o que reforçaria o risco de evasão.

Como foi a prisão

Bolsonaro foi detido por volta das 6h, sem resistência. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava no local. O comboio da PF chegou à sede da instituição às 6h35, e após os trâmites iniciais, ele foi levado para a Superintendência da PF, onde ficará em uma Sala de Estado, local reservado a autoridades.

Ele passou por exame de corpo de delito, feito por equipes do IML para evitar exposição pública.

Situação anterior: prisão domiciliar

Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, também determinada por Moraes, ao violar medidas cautelares. Mesmo restrito judicialmente, ele teria utilizado redes sociais de aliados para incentivar ataques ao STF e ao Judiciário brasileiro.

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