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Durante a COP30, realizada em Belém (PA), entre 10 e 21 de novembro de 2025, a Inteligência Artificial (IA) esteve no centro das discussões sobre o futuro das ações climáticas globais. O evento destacou a tecnologia como uma ferramenta poderosa para acelerar soluções sustentáveis, mas também alertou para os riscos crescentes que acompanham seu uso intensivo.

A IA vem sendo aplicada para desenvolver soluções inovadoras no combate às mudanças climáticas, como a previsão de desastres naturais, o monitoramento do desmatamento em tempo real e o aprimoramento de sistemas energéticos. Esses avanços permitem processar grandes volumes de dados e encontrar respostas que, manualmente, levariam anos para serem alcançadas.

Por outro lado, o uso constante de sistemas inteligentes traz reflexos significativos. Especialistas apontam que o treinamento e a operação de modelos de IA consomem enormes quantidades de energia e água, contribuindo para o aumento das emissões de carbono. Além disso, há preocupação com a concentração de poder em grandes empresas tecnológicas e a exclusão de países em desenvolvimento do acesso às inovações.

A discussão sobre IA e sustentabilidade começou ainda em 2023, na COP28, em Dubai, e amadureceu até chegar à COP30. Agora, o debate se volta à necessidade de uma regulação global que garanta o uso ético e sustentável dessas ferramentas, equilibrando eficiência tecnológica e responsabilidade ambiental.

A COP30 reforçou que o futuro verde depende não apenas da inovação, mas da forma como ela é conduzida. A Inteligência Artificial pode ser a chave para a transição ecológica — desde que usada com consciência e sob princípios de justiça climática.

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