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Divulgação: Selva Produtora
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Documentário idealizado por Renata Amorim, Valéria Costemalle, e Leandro Mockdece resgata legado da Rio 92 e celebra papel do Brasil na governança ambiental global.

Três décadas após a histórica Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, o Brasil volta ao centro das discussões climáticas internacionais com o documentário “Ecos de 92, do Rio à Belém”. Dirigido por Renata Amorim e com produção executiva de Valéria Costemalle, ambas de Juiz de Fora, o filme será exibido em sessão especial durante a COP 30, em Belém (PA), e na Faculdade de Comunicação da UFJF, no dia 6 de novembro, das 8h às 12h, durante o XXII Erecom.

Gravado em apenas dois meses, o documentário reúne depoimentos de grandes nomes da pauta ambiental, como Carlos Nobre, Samyra Crespo, Carlos Minc, Paulo Protasio, Malini Mehra e Marcele Oliveira, em um diálogo entre os protagonistas da Rio 92 e a nova geração que atua frente à crise climática atual.

Segundo Renata Amorim, “a COP 30 não é apenas um evento, é o resultado de décadas de trabalho de pessoas sérias e comprometidas. O que nos moveu foi o desejo de equilibrar a narrativa, resgatar a memória e mostrar o papel do Brasil como protagonista do diálogo ambiental global”.

Valéria Costemalle, doutoranda em Biodiversidade e Conservação da Natureza, reforça que “meio ambiente e desenvolvimento não são inimigos” e que o filme propõe uma reflexão sobre cooperação, inovação e esperança como forças políticas essenciais.

A produção foi realizada com recursos próprios e contou com o apoio de pesquisadores, profissionais do audiovisual e estudantes do grupo Comcime, da UFJF. As filmagens aconteceram no Rio de Janeiro, São José dos Campos, Juiz de Fora e Belém.

O diretor de fotografia Leandro Mockdece explica que a força do filme está na autenticidade da narrativa e na emoção dos depoimentos, que conectam o passado e o presente com olhar sensível e cinematográfico.

Alinhado à Agenda 2030 da ONU, o documentário aborda temas como mudanças climáticas, transição energética, biodiversidade e justiça ambiental, reafirmando o papel do Brasil na diplomacia climática internacional.

“Belém é o ponto onde a história se reencontra. Ecos da Rio 92 e da COP 30 terão impacto sobre nosso futuro. A COP 30 é um chamado para o Brasil lembrar quem é e o que representa para o planeta”, conclui Valéria.

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