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Três pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil por suspeita de integrarem uma quadrilha envolvida em fraudes que se aproveitavam da confiança de vítimas ao se passarem por advogados. O caso veio à tona após uma vítima ter depositado R$ 20 mil acreditando quitar supostas custas judiciais. As prisões ocorreram na última quarta-feira (15), em Praia Grande e na cidade de São Paulo.
O golpe começava com o acesso indevido a informações públicas de processos judiciais. A partir disso, os suspeitos contatavam as vítimas, apresentando-se como advogados e exigindo depósitos bancários sob o pretexto de custas judiciais ou liberação de valores referentes a ações judiciais em andamento.
Durante o cumprimento dos mandados, os agentes apreenderam diversos itens, incluindo um carro, celulares, relógio, notebook, um caderno e um carregador de pistola calibre 380 municiado. A ação foi realizada pela 1ª Delegacia Antissequestro (DAS), vinculada ao Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Santos e do Deinter-6.
As diligências resultaram na execução de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, além da localização de um veículo supostamente relacionado às investigações.
Para ajudar a prevenir novos casos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou uma plataforma digital que permite a confirmação da identidade de advogados de maneira rápida e segura. A ferramenta, disponível no site confirmadv.oab.org.br, permite consultar o número de inscrição e validar o contato do profissional, com envio automático de verificação ao e-mail cadastrado pelo advogado. Caso não haja confirmação em até cinco minutos, a tentativa de validação é considerada falha.
A OAB também disponibiliza um canal para denúncias em casos de golpes ou suspeitas de fraudes envolvendo falsos advogados. Os relatos podem ser feitos diretamente pelo site fiscalizacao.oab.org.br.