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Estudante de 17 anos é atacado por gavião em santos e fica ferido na cabeça
Foto reprodução
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Na manhã de segunda-feira (20), um estudante de 17 anos foi atacado por um gavião enquanto caminhava sozinho pela Avenida Washington Luiz, no bairro Boqueirão, em Santos, litoral de São Paulo. O adolescente, identificado como Rafael Fernandes Martinez, sofreu ferimentos na cabeça durante o ataque da ave e foi rapidamente encaminhado a uma unidade de saúde, onde recebeu vacina contra o tétano como precaução.

Rafael relatou que, ao ser atingido, inicialmente pensou que algo tivesse sido lançado contra ele. Apesar de não sentir muita dor no momento, o impacto foi suficiente para causar dois pequenos cortes na cabeça. “Foi uma surpresa, porque achei que alguém tivesse me acertado com um objeto. Não senti muita dor no começo, mas depois ficou um pouco incômodo”, contou o jovem.

Após o ocorrido, o estudante foi com a tia, que é sua responsável legal, até a unidade de saúde, onde a enfermeira optou por aplicar a vacina contra o tétano, já que não havia sinais de necessidade de imunização contra a raiva. Apesar da gravidade do incidente, a tia de Rafael, Márcia Martinez, destacou que o ferimento poderia ter sido muito mais grave, caso o gavião o tivesse atingido no olho. Ela também sugeriu que a prefeitura colocasse banners de alerta na região, principalmente em áreas frequentadas por idosos, já que o impacto da ave poderia causar quedas mais sérias.

A Prefeitura de Santos se manifestou sobre o caso, informando que o Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) está realizando buscas para identificar a origem do comportamento agressivo das aves na região. O foco da investigação é verificar a presença de ninhos ou filhotes que possam estar levando os gaviões a se comportarem de maneira mais defensiva. Caso sejam encontradas aves com comportamento agressivo, elas serão levadas ao Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) do Orquidário Municipal.

A Prefeitura também informou que a legislação federal permite o manejo de ninhos de animais silvestres apenas quando não há filhotes ou ovos. Para remover ninhos vazios, é necessário um monitoramento rigoroso e a constatação de que não há mais a presença de ovos ou filhotes.

Além disso, as autoridades locais orientaram a população a evitar se aproximar das aves e a não deixar restos de alimentos em áreas onde há registros de ataques, pois os restos alimentares atraem presas e ampliam a disponibilidade de comida para os gaviões, o que pode intensificar o comportamento agressivo. Em caso de ocorrências semelhantes, a Prefeitura de Santos solicita que os moradores registrem os incidentes junto à Guarda Civil Municipal pelo número 153 ou à Polícia Ambiental pelo número 190.

As investigações continuam para entender melhor o comportamento das aves e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança da população.

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