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Após intensas discussões e bate-boca entre os parlamentares, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes...
Créditos: Agência 247
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Após intensas discussões e bate-boca entre os parlamentares, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) rejeitou, nesta quinta-feira (16), o requerimento para convocar José Ferreira da Silva, o Frei Chico, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi) e irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O colegiado também analisou pedidos de quebra de sigilos bancário e fiscal, entre eles o do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que acabou sendo retirado de pauta. Em contrapartida, os parlamentares aprovaram a quebra de sigilo do advogado Eli Cohen, apontado como um dos responsáveis pelas primeiras denúncias de fraudes no INSS.

Outros requerimentos foram rejeitados, como o que previa investigar as contas da publicitária Danielle Fonteles, citada em pagamentos feitos por Antonio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”.

Durante a reunião, a CPMI ouviu o assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares (Conafer), Cícero Marcelino de Souza Santos, apontado pela Polícia Federal como intermediário entre servidores do INSS e entidades sob investigação. Segundo a PF, ele atuava como operador da Conafer, presidida por Carlos Ferreira Lopes, que também é alvo da operação.

O Sindnapi, entidade onde Frei Chico ocupa cargo de vice-presidente, foi alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada na última quinta-feira (9), que apura supostos descontos irregulares em benefícios previdenciários. A CPMI segue a análise dos 101 requerimentos apresentados antes de prosseguir com novas oitivas.

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