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O Ministério Público de Goiás (MPGO) entrou com um pedido judicial para que a Wepink Cosméticos, empresa da influenciadora Virginia Fonseca, seja investigada por práticas abusivas contra consumidores. As acusações envolvem uma série de falhas no atendimento e descumprimento de prazos, além da comercialização de produtos sem estoque suficiente.

Segundo o MP, a empresa que realiza vendas por meio de transmissões ao vivo nas redes sociais acumulou mais de 90 mil reclamações no site Reclame Aqui apenas em 2024, além de 340 denúncias formais no Procon Goiás entre 2024 e 2025. O Ministério Público também destaca declarações de Thiago Stabile, um dos sócios da Wepink, feitas durante uma live. Em um trecho compartilhado nas redes sociais, Stabile admitiu publicamente que a empresa enfrentava dificuldades de abastecimento e que, devido ao alto volume de vendas, não conseguia cumprir o prazo de entrega de 14 dias úteis.

O promotor Élvio Vicente da Silva, titular da 70ª Promotoria de Justiça, aponta que essas declarações caracterizam publicidade enganosa e má-fé contratual, já que a empresa continuava a vender produtos sabendo que não teria capacidade de entrega dentro do prazo prometido. Além disso, o MP menciona outros problemas, como a falta de entrega dos produtos, atendimento deficiente, dificuldades de reembolso, exclusão de críticas nas redes sociais e o envio de produtos com defeito.

A defesa da Wepink, em contato com o Metrópoles, afirmou que a empresa ainda não foi formalmente citada na ação e, portanto, não tomou conhecimento dos termos do processo movido pelo MPGO. A empresa também não se pronunciou oficialmente sobre as alegações feitas pelo Ministério Público.

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