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Na manhã desta quinta-feira (9), bombardeios foram registrados na Faixa de Gaza, poucas horas após a realização de uma reunião entre Israel e o grupo terrorista Hamas, na qual foi discutida a primeira fase de um possível acordo de paz para a guerra em curso.

A agência de notícias Reuters conseguiu flagrar, em vídeo, colunas de fumaça no território palestino, evidenciando os momentos que antecederam um dos bombardeios, que ocorreu entre 6h16 e 6h35, horário de Brasília. O ataque teve como alvo palestinos que estavam retornando à Cidade de Gaza, um dos locais mais atingidos pela recente operação israelense contra o Hamas.

De acordo com fontes da mídia israelense, o bombardeio foi parte das operações militares em andamento. A justificativa oficial do governo de Benjamin Netanyahu, por meio de seu gabinete, é que um cessar-fogo no conflito só será implementado após a ratificação do acordo de paz pelo governo israelense, o que está previsto para acontecer ainda nesta quinta-feira.

A continuidade dos ataques, mesmo com a iminente ratificação de um plano de paz, levanta questões sobre a viabilidade do cessar-fogo e os próximos passos para a resolução do conflito, já que o Hamas, por sua vez, tem declarado que considera o acordo uma negociação sem valor até que as operações militares sejam interrompidas.

Esse bombardeio intensifica o cenário de incerteza e continua a alimentar um ciclo de violência, enquanto o mundo aguarda a assinatura do acordo e a implementação do cessar-fogo que pode, ou não, levar à pacificação da região.

Quais são as fases do acordo?

O acordo de paz em questão entre Israel e o Hamas foi estruturado em fases, com o objetivo de reduzir as hostilidades e buscar uma solução de longo prazo para o conflito. A primeira fase, que foi discutida na reunião desta quinta-feira, foca em um cessar-fogo temporário e o estabelecimento de negociações diretas entre as partes para discutir a desescalada das hostilidades.

Nas fases subsequentes, espera-se que se aprofundem questões chave, como a retirada gradual de tropas israelenses da Faixa de Gaza, a troca de prisioneiros, e a reconstrução das áreas devastadas pelo conflito, com a participação de organismos internacionais para garantir a transparência e a implementação das condições acordadas.

Ainda não está claro quando cada fase do plano será implementada, mas a esperança é de que, com o cessar-fogo inicial, ambos os lados possam criar um ambiente propício para discussões mais profundas e duradouras. A reação do Hamas, por sua vez, será crucial para determinar a estabilidade de cada fase do acordo.

Apesar de tudo…

Apesar dos bombardeios e da violência que ainda assola Gaza, as partes envolvidas no processo de paz seguem confiantes de que o acordo será um marco para a resolução do conflito. Enquanto os ataques continuam a ser registrados, os líderes das nações envolvidas têm se mostrado otimistas e focados no progresso, mantendo a fé de que um cessar-fogo duradouro está ao alcance.

As declarações refletem essa confiança, destacando o avanço do processo e o compromisso das lideranças com a busca pela paz:

  • Benjamin Netanyahu (Primeiro-ministro de Israel): “Apesar dos desafios que enfrentamos, este é um passo significativo para a segurança e estabilidade da nossa região. A paz é possível, e estamos comprometidos em garantir que ela seja alcançada.”
  • Porta-voz do Hamas: “Estamos cientes das dificuldades, mas o acordo é uma oportunidade para buscar uma solução pacífica. A confiança é essencial, e seguimos acreditando que podemos construir um futuro sem mais violência.”
  • Donald Trump (Presidente dos Estados Unidos): “Este acordo é histórico e é uma grande oportunidade para a paz. Mesmo diante de obstáculos, acredito que estamos no caminho certo e que a paz é possível.”
  • António Guterres (Secretário-geral da ONU): “Embora a situação seja difícil, o acordo de paz é um passo na direção certa. Estamos confiantes de que a paz pode ser alcançada, desde que as partes mantenham o compromisso com a resolução do conflito.”

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