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Quantas vítimas teremos de bebidas adulteradas? Santos e Mongaguá adotam medidas preventivas
Foto reprodução/freepik
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Com a crescente preocupação sobre a adulteração de bebidas com metanol, substância altamente tóxica, as cidades de Santos e Mongaguá, na Baixada Santista, estão tomando medidas preventivas urgentes para proteger a saúde pública. A intoxicação por metanol pode levar a danos neurológicos, cegueira e até à morte, o que torna essencial uma resposta rápida das autoridades municipais.

Em Mongaguá, a Prefeitura criou um gabinete de crise composto por oito servidores da Secretaria de Saúde. A principal responsabilidade do grupo é monitorar a situação, divulgar informações confiáveis sobre os riscos do metanol, orientar a população sobre medidas preventivas e reforçar a fiscalização em bares e adegas. Embora ainda não haja casos confirmados de intoxicação por metanol na cidade, a iniciativa visa evitar que a substância cause danos à população.

Em Santos, a Prefeitura de forma emergencial adquiriu álcool etílico 99,9%, o antídoto para a intoxicação por metanol, que está agora disponível para os serviços de saúde do município. Embora não haja registros de intoxicação, a medida garante que, caso algum caso surja, a cidade esteja preparada para tratá-lo rapidamente e salvar vidas.

A Secretaria de Saúde de Santos também alerta para os sintomas de intoxicação por metanol, que podem incluir náuseas, dor de cabeça, vômitos e tontura. Caso a ingestão tenha ocorrido de 8 a 24 horas, os sintomas podem se agravar, com alterações visuais e até risco de coma. A identificação precoce desses sinais é crucial para garantir um tratamento eficaz.

Denúncias sobre a comercialização de bebidas adulteradas podem ser feitas pela Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou pelo site www.santos.sp.gov.br/ouvidoria.

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