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Aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (1º), o projeto de reforma do Imposto de Renda promete reduzir...
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Aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (1º), o projeto de reforma do Imposto de Renda promete reduzir ainda mais a base de contribuintes. Se convertido em lei, 86% dos brasileiros com algum rendimento ficarão isentos da cobrança, restando apenas 14% da população responsável por sustentar toda a arrecadação do tributo.

Atualmente, estão isentos os que ganham até dois salários mínimos (R$ 3.036 em 2025), faixa que abrange 76% da população. O novo modelo amplia o benefício para rendas de até R$ 5 mil, incluindo outros 10% dos trabalhadores. Assim, a carga tributária será transferida para a parcela de 14% mais ricos, que concentram 60,7% de toda a renda nacional.

Dentro desse grupo, o peso recairá sobretudo sobre os contribuintes do topo da pirâmide. Quem recebe acima de R$ 1,2 milhão por ano — apenas 0,2% da população, mas detentor de 15% da renda total — será alvo de um imposto mínimo de 10%.

Um estudo da Fazenda mostra ainda que, enquanto a classe média alta paga hoje até 12% de sua renda em IR, os super-ricos desembolsam proporcionalmente menos: 5,7%, índice equivalente ao de quem ganha R$ 7 mil mensais. A proposta busca corrigir essa distorção, aumentando a progressividade do tributo.

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