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Um ferry-boat que fazia a tradicional travessia entre São Luís e Cujupe colidiu com formações rochosas na região da Ilha do Farol e precisou interromper a viagem. O episódio mobilizou autoridades, gerou apreensão entre passageiros e levantou dúvidas sobre a real causa do incidente.

Quem estava a bordo?

Segundo informações da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), a embarcação transportava 138 passageiros e dezenas de veículos. Apesar do susto, não houve feridos. Os protocolos de segurança foram acionados e todos permaneceram sob acompanhamento da tripulação até o desembarque.

Relatos de passageiros e imagens do local indicam que o ferry teria atingido pedras, enquanto a nota oficial da EMAP fala em encalhe em um banco de areia. Essa divergência deve ser esclarecida pela investigação que está em andamento.

O que diz a empresa responsável (EMAP)

Em nota oficial, a EMAP (Empresa Maranhense de Administração Portuária) — entidade pública de caráter misto, responsável pela administração dos portos e terminais do Maranhão, incluindo a travessia São Luís–Cujupe — informou que o ferry-boat Cidade de Araioses ficou encalhado em um banco de areia nas proximidades do canal do Cujupe, por volta das 4h20 da madrugada desta sexta-feira (3).

Segundo a empresa, os protocolos de segurança foram acionados imediatamente, a Capitania dos Portos foi comunicada e não houve registro de feridos. A EMAP destacou que itens de alimentação foram disponibilizados aos passageiros e que novas remessas estavam sendo enviadas por meio de rebocador. A retomada da viagem, segundo a nota, dependia da maré mais alta, prevista para o período da tarde.

A empresa concluiu reforçando que a Capitania dos Portos abrirá investigação para apurar as circunstâncias do incidente e assegurou que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança, tranquilidade e organização durante a ocorrência.

A importância da travessia

A linha São Luís–Cujupe é considerada vital para o estado do Maranhão. O percurso de aproximadamente 20 quilômetros reduz em mais de 300 km o trajeto por rodovia e é responsável pelo transporte diário de milhares de pessoas, veículos e mercadorias. Por isso, qualquer interrupção na rota tem impacto direto na rotina da população e na economia local.

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