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As varredoras de ruas da cidade de Santos, conhecidas como margaridas, denunciam a falta de condições básicas de trabalho, como banheiros, água potável e espaços adequados para refeições.
Segundo o sindicato da categoria, a empresa Terra Santa Ambiental, responsável pelo serviço e contratada pela administração municipal, estaria descumprindo as Normas Regulamentadoras (NRs) 01, 12, 18, 19 e 38, que garantem segurança, saúde e dignidade no ambiente de trabalho.
A categoria afirma que as reivindicações já haviam sido apresentadas anteriormente, mas, sem retorno, cerca de 300 trabalhadoras paralisaram as atividades nesta segunda-feira (29/9). Elas permaneceram nos 13 “margaridões” — locais de concentração de onde saem diariamente para o trabalho — para chamar atenção para os problemas.
Após um dia de negociações, a empresa propôs um cronograma de adequações, com início em 1º de outubro. A primeira etapa deve contemplar melhorias nos horários e atender os margaridões Pirajá/Rebouças, Zona Noroeste e Afonso Pena.
