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Foto: Polícia Civil de Minas Gerais
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Suspeito já havia mantido adolescente em cárcere privado por 15 dias.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante, na última sexta-feira (19), um jovem de 20 anos em Juiz de Fora, investigado por produzir e armazenar material de pornografia infantojuvenil. Ele também responde a inquéritos por estupro de vulnerável, cárcere privado e crimes de sadismo contra uma adolescente.

A prisão ocorreu em cumprimento a mandado expedido pela Vara da Infância e Juventude, com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), do Ministério da Justiça. Durante a ação, foram apreendidos um computador, um celular, uma porção de maconha e comprimidos de Artane, medicamento que pode causar alucinações e distorções de percepção.

Material encontrado

Na análise imediata dos dispositivos, os policiais localizaram vídeos e imagens de adolescentes em situações de violência, automutilação induzida, sadismo e pornografia. O conteúdo estava armazenado em aplicativo de mensagens e em uma plataforma de chat de voz utilizada por gamers.

As investigações também apontam que o jovem já era alvo de mandado de internação por ter mantido uma adolescente em cárcere privado por 15 dias. Na ocasião, a vítima foi dopada, induzida à automutilação e teve os abusos registrados e divulgados em servidores virtuais.

Prisão preventiva

Diante da gravidade dos fatos, a Justiça converteu a prisão em preventiva para garantir a ordem pública e a continuidade das apurações. O material recolhido será periciado para confirmar a totalidade dos arquivos e possíveis compartilhamentos.

O delegado Márcio Rocha destacou o empenho da Polícia Civil em combater crimes digitais contra menores: “A Polícia Civil vai encontrar um por um que esteja cometendo atrocidades contra jovens mineiros”.

Alerta aos pais

A PCMG reforça a importância da atenção constante de pais e responsáveis sobre o uso de redes sociais por adolescentes. O monitoramento da vida digital aliado ao diálogo é considerado fundamental para prevenir abordagens criminosas.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100, pelo 181 – Disque Denúncia Unificado – ou diretamente nas unidades da Polícia Civil.

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