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O projeto de Fair Play Financeiro no Brasil avança e deve ser apresentado em novembro pela CBF. Inspirado em modelos internacionais, o regulamento pode impor novas práticas de gestão aos clubes, buscando maior equilíbrio entre receitas e despesas.
Se implementado, o mecanismo tende a evitar desequilíbrios que historicamente marcam o futebol brasileiro, como atrasos salariais e dívidas crescentes. A análise será feita após os fatos, com base nos resultados financeiros já executados, e não apenas em previsões.
As punições previstas devem incluir perda de pontos, multas e até bloqueio de registros de atletas, medidas já comuns em ligas estrangeiras. Isso pode impactar diretamente a montagem de elencos e obrigar os clubes a planejarem com mais rigor.
A mudança também promete nivelar a competitividade. Clubes com maior arrecadação continuarão fortes, mas precisarão respeitar limites de gastos. Para os médios e pequenos, a regra pode significar menor risco de colapso financeiro e mais chances de equilíbrio.
A CBF prevê que o sistema seja implantado gradualmente a partir de janeiro, com adaptação de até cinco anos. Se bem conduzido, o Fair Play pode redefinir a sustentabilidade do futebol nacional, reduzindo dívidas e trazendo maior credibilidade ao mercado.
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