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Equipes da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar realizam buscas no litoral de São Paulo nesta sexta-feira (19), após a perícia identificar impressões digitais de um policial militar e do irmão dele em um imóvel usado pelos criminosos que executaram o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande.
A casa, localizada na Rua Campos de Jordão, no bairro Jardim Imperador, teria servido como base para o planejamento do crime. A perícia encontrou ao menos 41 materiais genéticos no local, incluindo as digitais do policial e do irmão dele, que é o proprietário do imóvel. Os dois passaram a ser investigados, mas até o momento não são apontados como participantes do assassinato.
Eles deverão prestar esclarecimentos sobre o aluguel da casa: para quem foi alugada, por quanto tempo e se tiveram contato com os envolvidos no crime. Os nomes dos investigados ainda não foram divulgados.
As buscas no litoral foram deflagradas após viaturas saírem do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, durante a madrugada. O objetivo é cumprir mandados de busca e apreensão ligados à investigação.
Segundo o DHPP, Dahesly Oliveira Pires, suspeita de envolvimento no crime, revelou que foi até o imóvel buscar um dos fuzis utilizados na execução, a mando de Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, um dos foragidos. Os fuzis, no entanto, ainda não foram localizados.
Ruy Ferraz foi morto a tiros após deixar o expediente na Prefeitura de Praia Grande, na noite de segunda-feira (15). Ele estaria investigando contratos de coleta de lixo e transporte na cidade. A apuração do caso continua em ritmo acelerado.