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Na madrugada desta quinta-feira (18), Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa após prestar depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo. A mulher é suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em uma emboscada em Praia Grande, no litoral paulista.
De acordo com a polícia, Dahesly, que é natural de Diadema e não tem profissão declarada, foi levada à delegacia por volta das 17h30 de quarta-feira (17), onde prestou depoimento. A prisão ocorreu após a confirmação de seu envolvimento na logística do crime, com ela sendo responsável por buscar um dos fuzis usados no assassinato.
Segundo as investigações, a mulher teria viajado para a Baixada Santista em um carro de aplicativo para pegar um “pacote”, dentro do qual estava um dos fuzis usados na execução do delegado. A polícia também revelou que Dahesly foi identificada como namorada de um dos suspeitos de participação no crime.
Além disso, no celular de Dahesly foram encontradas fotos do fuzil utilizado na emboscada, o que reforçou as suspeitas sobre sua participação na organização do crime. A prisão temporária de 30 dias, com possibilidade de renovação por mais 30, foi decretada pela justiça.
Durante seu depoimento, Dahesly estava com o rosto coberto por uma blusa, não usava algemas e foi escoltada por diversos agentes da Polícia Civil. Após a audiência, ela foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito, antes de ser encaminhada para uma delegacia no Cambuci, região central de São Paulo.
Buscas
A Polícia Civil de São Paulo intensificou as investigações sobre o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, litoral paulista. A operação mobilizou 63 agentes nesta quarta-feira (17) para cumprir oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital e Grande São Paulo. Dois suspeitos foram identificados, um deles com passagens por roubo e tráfico de drogas. A mãe e o irmão de um dos envolvidos foram ouvidos pela polícia.