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O Museu da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, em Guarujá, está passando por um processo de modernização que inclui a renovação...
Créditos: Arquivo/Prefeitura de Guarujá
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O Museu da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, em Guarujá, está passando por um processo de modernização que inclui a renovação de sua identidade visual e a implantação de conteúdos digitais semanais nas redes sociais. A iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), busca alinhar o espaço às práticas museológicas contemporâneas, ampliando a experiência dos visitantes e valorizando o acervo histórico.

A nova marca foi inspirada na arquitetura que garantiu o tombamento da Fortaleza como patrimônio histórico pelo Iphan, em 1964, e pelo Condephaat, em 1971. Elementos como os arcos coloniais, guaritas moldadas em sambaquis e a capela barroca transformada no século XVIII serviram de referência para a atualização.

Entre as novidades de comunicação estão a produção semanal de conteúdos para o Instagram, YouTube e Facebook. Às terças-feiras, o quadro Museu Explica trará curiosidades sobre a região conhecida como “Cabeça do Dragão”, enquanto às sextas serão publicados vídeos e imagens que mostram diferentes ângulos da Fortaleza. Também haverá material pedagógico voltado às escolas, com conceitos e personagens históricos da região.

A modernização inclui ainda uma nova exposição presencial, que será inaugurada em outubro. Serão 10 painéis informativos distribuídos pelo museu, formando uma linha do tempo que vai dos sambaquis e presença de piratas até eventos recentes.

“Cuidar do patrimônio cultural da Cidade é preservar a história do povo guarujaense. Renovar a identidade visual e desenvolver iniciativas de interação amplia o acesso ao espaço museológico e aproxima o público das atividades realizadas no local”, afirmou o secretário de Cultura, Marcelo Wallez.

Sobre o forte

A Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande foi construída em 1584, por ordem do rei Felipe II, durante a União Ibérica. Erguida sobre rochas na entrada do porto de Santos, sua posição estratégica permitia vigiar toda a barra e proteger a região de invasões de corsários e potências estrangeiras. Seu objetivo principal era defender o porto de Santos, garantindo segurança ao comércio e à navegação com o poder de fogo de seus canhões. Em 1964, foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN.

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