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O suspeito de assassinar o influenciador conservador Charlie Kirk, Tyler Robinson, confessou o crime ao colega de quarto em uma troca de mensagens, segundo documentos apresentados nesta terça-feira (16) pelo promotor do Condado de Utah.
De acordo com a acusação, Robinson admitiu a autoria do ataque e revelou planos de recuperar o rifle que teria usado na ação. Nas mensagens, ele chegou a afirmar que policiais haviam detido outra pessoa por engano e que não conseguiu recolher a arma porque a região estava bloqueada.
Questionado pelo colega sobre a motivação, Robinson respondeu que estava “farto do ódio” do influenciador e que “às vezes, o ódio não se resolve negociando”. O rifle usado, segundo ele, pertencia ao avô. Robinson também expressou preocupação de que a arma pudesse ser rastreada e cogitou abandoná-la para evitar provas que o incriminassem.
Nos registros apresentados à Justiça, o suspeito demonstrou receio da reação do pai caso não devolvesse o rifle e pediu que o colega de quarto apagasse as mensagens, além de não falar com a polícia ou a imprensa.
Bilhete revelava intenção de matar Kirk
A promotoria informou ainda que, no dia do ataque, Robinson deixou um bilhete com o colega de quarto, indicando sua intenção de assassinar Kirk. Em mensagem de texto enviada em 10 de setembro, ele orientou que o colega verificasse embaixo do teclado. No local, foi encontrado um bilhete em que afirmava: “Tive a oportunidade de matar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”.
Segundo o procurador Jeffrey Gray, a polícia apreendeu uma fotografia do bilhete, que reforça a acusação de premeditação. O colega de quarto chegou a questionar Robinson, acreditando inicialmente que se tratava de uma brincadeira.
A promotoria sustenta que as mensagens, somadas ao bilhete, configuram provas da autoria e do planejamento do crime. O caso segue sob investigação das autoridades locais.