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O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros...
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A Polícia Civil de São Paulo já identificou um suspeito de participar da execução do ex-delegado-geral da corporação e secretário de Administração de Praia Grande, Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros na tarde de segunda-feira (15) na Avenida Marginal, próximo ao Mercadão da Vila Mirim, no litoral paulista.

A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, durante entrevista no velório do ex-delegado nesta terça-feira (16). “É um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, por tráfico duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator”, afirmou o secretário.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio Costa de Oliveira, também se manifestou e destacou que as forças de segurança tinham conhecimento de ameaças contra Ruy desde 2019, inclusive tentativas com disparos de arma de fogo. Para ele, a morte do ex-delegado indica vingança.

As autoridades ressaltam que nenhuma hipótese está descartada. Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), três a quatro frentes de apuração estão em andamento.

Entre as principais linhas de investigação está a possível retaliação de facções criminosas, em especial o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização da qual Ruy Ferraz Fontes era considerado alvo declarado desde o início dos anos 2000, quando atuou no mapeamento da estrutura interna da facção.

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