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O programa ISFM News desta terça-feira (16) abordou a morte de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, assassinado a tiros em uma emboscada no bairro Nova Mirim, em Praia Grande.
Joaquim Fernandes, advogado, destacou que o caso difere do assassinato do policial Patrick Reis no Guarujá. Naquele episódio, o disparo partiu do alto do morro sem planejamento, visando dispersar a polícia. Já o delegado foi vítima de uma execução organizada.
Segundo Fernandes, houve planejamento na morte de Ruy Ferraz Fontes. Ele lembrou que o delegado foi o primeiro a investigar o PCC, chefiando a 5ª Delegacia de Roubo a Banco do DEIC, no início dos anos 2000, em trabalho conjunto com promotores de Justiça.
O advogado ressaltou que a execução exige resposta firme da polícia. Não se trata de retaliação indiscriminada, mas de dar demonstração de força contra o crime organizado. Fontes liderou ações relevantes, como a transferência de Marcola a presídio federal.
Ele também citou o caso do assalto ao aeroporto, solucionado com investigação detalhada, análise de câmeras e rastreamento de telefonia. Para Fernandes, a sociedade merece clareza e resposta à altura diante da morte de um ex-delegado-geral combativo.
Fernandes recordou ainda que Rui Ferraz Fontes deixou a Polícia Civil por não aceitar ser comandado por oficial da PM. Ele se recusou a ser subordinado ao então secretário Derrite e assumiu cargo em Praia Grande, onde foi executado em cena de faroeste.
O advogado afirmou que o crime lembra outras execuções planejadas, como a morte do sargento Fukuhara, há cerca de 10 anos, em Santos. Para ele, a dinâmica é semelhante e reforça a necessidade de rápida e eficaz resposta policial no caso atual.
Apresentado por Paulo Schif, o ISFM News vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na rádio ISFM 100,7. O programa também pode ser acompanhado ao vivo ou sob demanda no canal oficial da emissora no YouTube.