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O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros...
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O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros na última segunda-feira (15), revelou em entrevista a um podcast da CBN e do jornal O Globo que vivia sem qualquer proteção ou estrutura de segurança. A gravação ocorreu há cerca de duas semanas e ainda não havia sido publicada.

No trecho do áudio, Ruy relatava sua rotina solitária e a ausência de medidas de proteção, mesmo após anos de enfrentamento ao crime organizado. “Meu nome é Ruy Ferraz Fontes. Desde 2002, fui encarregado de fazer investigações relacionadas com o crime organizado e, especificamente, com relação ao PCC. Eu não tenho… eu tenho proteção de quê? Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, eu não tenho estrutura nenhuma, não tenho estrutura nenhuma…”, disse.

Carro Blindado

Segundo o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (MDB), Ruy era uma pessoa reservada e evitava falar sobre sua vida policial. Ele andava armado e tinha um carro blindado, mas só utilizava o veículo quando ia para São Paulo. No litoral, preferia circular em outro automóvel comum.

Temor antes da morte

Em dezembro de 2023, Ruy Ferraz Fontes sofreu um assalto violento ao lado da esposa, em Praia Grande. O episódio acentuou seu temor por segurança, principalmente após décadas enfrentando o crime organizado.

“Combati esses caras durante tantos anos e agora os bandidos sabem onde moro. Minha família quer que eu deixe o emprego em Praia Grande e saia de São Paulo”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo na época. O casal teve celulares, joias e uma moto roubados. Os suspeitos foram presos em flagrante e os bens, recuperados.

 

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