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A Prefeitura de São Vicente abriu inscrições para o 6º Mutirão do Implanon, que oferecerá 250 vagas para adolescentes de 15 a 17 anos...
Créditos: Divulgação
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A Prefeitura de São Vicente abriu inscrições para o 6º Mutirão do Implanon, que oferecerá 250 vagas para adolescentes de 15 a 17 anos — sendo 125 para a Área Insular e 125 para a Continental. O período de inscrições vai de segunda-feira (15) até 6 de outubro, por meio de formulário online.

Para participar, a adolescente deve residir em São Vicente, estudar em escola pública da cidade e preencher o cadastro pelo link disponibilizado pela Secretaria de Saúde. Após análise dos requisitos, a equipe da Diretoria de Saúde da Mulher entrará em contato para agendar a inserção.

No dia da aplicação, as jovens também participarão de aula explicativa, roda de conversa e oficina sobre contracepção e prevenção da gravidez precoce e de infecções sexualmente transmissíveis.

O mutirão é realizado em parceria com a deputada estadual Marina Helou, por meio de emenda parlamentar destinada à compra dos contraceptivos, com articulação da secretária adjunta de Relações Institucionais, Metropolitanas e Parcerias Federativas, Geovana Albuquerque.

Política pública e eficácia

São Vicente já mantém protocolo que disponibiliza o contraceptivo para jovens de 15 a 19 anos que se enquadram em situações de maior vulnerabilidade, como mães adolescentes, profissionais do sexo, usuárias de drogas, pessoas em situação de rua e portadoras de HIV. O atendimento é feito em 26 UBSs do município, com acompanhamento multidisciplinar.

O implanon é um método contraceptivo reversível e de longa duração (até três anos), considerado mais de 99% eficaz. Trata-se de um bastão de quatro centímetros, inserido sob a pele, que libera o hormônio etonogestrel, responsável por bloquear a ovulação e engrossar o muco cervical, dificultando a fecundação.

Gravidez na adolescência

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. Em 66% dos casos, a gravidez ocorre de forma não planejada, muitas vezes pela falta de conhecimento ou dificuldade de acesso a métodos contraceptivos eficazes.

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