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A tentativa de reaproximação entre Suzane von Richthofen e o irmão Andreas, em São Roque (SP), quase terminou em caso de polícia. Condenada por ser mentora do assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia, em 2002, Suzane teria procurado o irmão há cerca de três meses em busca de perdão. O encontro, no entanto, foi rejeitado por Andreas, que vive isolado desde o crime.

Segundo relato de vizinhos, Suzane esteve na chácara onde mora Andreas, acompanhada do filho, nascido em janeiro de 2024, fruto do relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz. A estratégia seria usar a presença do bebê como forma de sensibilizar Andreas. Contudo, ele se recusou a falar com a irmã e teria ameaçado acionar a polícia caso ela insistisse no contato.

Na época do assassinato dos pais, Andreas tinha apenas 15 anos. Desde então, enfrenta graves problemas psicológicos e leva uma vida reclusa. “É como se ele só existisse fisicamente. A alma e a mente foram embora junto com os pais”, contou um vizinho.

De acordo com moradores da região, Andreas só deixa a propriedade para comprar alimentos e evita qualquer tipo de interação social. Uma caseira da vizinhança relatou que ele não costuma receber visitas e, além do isolamento, enfrenta dificuldades financeiras. Apesar da herança dos pais, estaria com dívidas de IPTU, e o imóvel onde vive há cerca de cinco anos apresenta sinais de abandono, como mato alto e piscina suja.

A visita de Suzane, por pouco, não foi parar na delegacia. Andreas deixou claro que não deseja contato com a irmã, e a situação evidencia a permanência de feridas abertas mais de duas décadas após o crime que chocou o país.

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