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A “Lua de Sangue” recebe esse nome porque, durante o eclipse, a luz do Sol filtrada pela atmosfera deixa o satélite com tom avermelhado.
A “Lua de Sangue” recebe esse nome porque, durante o eclipse, a luz do Sol filtrada pela atmosfera deixa o satélite com tom avermelhado.
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Fenômeno foi visto em diferentes partes do mundo; no Brasil, eclipse ocorreu de forma parcial e quase imperceptível

Na noite de domingo (7), o céu foi palco de um espetáculo astronômico: a chamada Lua de Sangue. O fenômeno acontece durante eclipses lunares totais, quando a sombra da Terra encobre a Lua e faz com que ela adquira um tom avermelhado.

Como foi visto no Brasil

No território brasileiro, o eclipse pôde ser observado apenas de forma parcial. Em algumas regiões, o satélite apresentou um leve escurecimento, mas sem atingir a coloração vermelha intensa. A fase visível durou poucos minutos, e em muitas cidades passou quase despercebida.

Esplendor em outras partes do mundo

Em países da África, Europa, Ásia e Austrália, o espetáculo foi completo. Nessas regiões, a Lua permaneceu totalmente encoberta pela sombra da Terra por cerca de 82 minutos, uma das durações mais longas da década. Em locais com céu limpo, o tom avermelhado chamou a atenção de astrônomos, fotógrafos e curiosos.

Eventos de observação, valor científico e dimensão espiritual

Embora não tenha havido conferências internacionais especificamente dedicadas ao eclipse, diversas cidades organizaram eventos públicos de observação, com telescópios à disposição de estudantes e curiosos. A mídia especializada também transmitiu o fenômeno ao vivo, reforçando seu caráter educativo.

Além da beleza, a Lua de Sangue tem relevância científica: a tonalidade observada revela informações sobre a atmosfera terrestre, já que poeira, poluentes e partículas influenciam diretamente na cor refletida. O escurecimento natural do céu durante o eclipse também facilita a observação de estrelas e planetas próximos.

Ao mesmo tempo, o fenômeno despertou interpretações místicas e esotéricas. Tradições hinduístas recomendaram jejuns e cânticos durante o chamado Chandra Grahan, enquanto correntes esotéricas e de misticismo contemporâneo enxergaram o eclipse como momento de transformação e introspecção, ideal para rituais de renovação energética e práticas de conexão espiritual.

Fenômeno recorrente

Os eclipses lunares acontecem, em média, até três vezes por ano, embora nem todos resultem em “Luas de Sangue”. Esse tipo de eclipse segue um ciclo de repetição conhecido como Saros, com cerca de 18 anos entre eventos semelhantes.

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