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Caso do ovo de Páscoa envenenado vai a júri popular em Imperatriz (MA)
Foto: Reprodução
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A Justiça do Maranhão decidiu que Jordélia Pereira Barbosa, acusada de enviar um ovo de Páscoa envenenado a uma família, vai ser julgada pelo Tribunal do Júri. O caso chocou Imperatriz e ganhou repercussão nacional. Duas crianças morreram.

O chocolate foi enviado em abril deste ano. A mãe, que sobreviveu, e os dois filhos — de 7 e 13 anos — comeram o doce e passaram mal. As crianças não resistiram e morreram pouco depois.

De acordo com o Ministério Público, Jordélia teria agido por ciúmes do ex-marido, que havia começado um novo relacionamento com a mulher que recebeu o presente envenenado. A acusada usava um perfil falso nas redes sociais para manter contato com a vítima.

Durante o processo, a defesa de Jordélia pediu que fosse feito um exame psicológico, para verificar se ela teria alguma condição mental que a tornasse inimputável — ou seja, incapaz de responder pelos atos. O juiz Glender Malheiros, da 2ª Vara Criminal de Imperatriz, negou o pedido. Segundo ele, não há sinais de que Jordélia tenha histórico de depressão ou outros transtornos mentais graves.

O Ministério Público acusa Jordélia de homicídio doloso (com intenção de matar) pelas mortes das crianças, e de tentativa de homicídio em relação à mãe. A defesa tenta reclassificar o crime como homicídio culposo (sem intenção) e lesão corporal.

Ainda não há data marcada para o julgamento.

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