Um homem de 43 anos foi preso nesta quarta-feira (3) por atirar contra o carro do vereador Roniele Martins da Silva, conhecido como Rony do Bar (PSD), em Cubatão, na Baixada Santista. Ele foi localizado por policiais do 3º Distrito Policial e reconhecido pelo próprio parlamentar. O suspeito foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo e dano.

De acordo com as investigações, o autor teria utilizado um VW Jetta cinza para chegar até o local do crime. Após efetuar o disparo, ele fugiu e, posteriormente, afirmou ter descartado a arma em uma área de mangue da cidade, alegando arrependimento.

A perícia foi acionada e confirmou que o tiro atingiu o Jeep Renegade do parlamentar, perfurando os bancos dianteiro e traseiro. No momento dos tiros, Rony estava em casa com a família e ninguém ficou ferido.

O carro usado pelo suspeito foi apreendido, mas a arma de fogo ainda não foi localizada. A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes do ataque e confirmar a motivação do desentendimento entre os envolvidos.

Relembre o caso

Na madrugada de domingo (31), o vereador Roniele Martins da Silva (PSD), conhecido como Rony do Bar, teve o carro alvejado por disparos de arma de fogo em frente à residência onde mora com a família, no bairro Vila Nova, em Cubatão. Ninguém ficou ferido.

Segundo relatos, o autor dos disparos fugiu em um carro modelo Jetta azul logo após o ataque. O veículo do parlamentar ficou com marcas de tiros na porta do motorista e nos bancos traseiros. O caso foi registrado na Delegacia de Cubatão como disparo de arma de fogo, e a Polícia Civil segue investigando a motivação e os envolvidos.

Reações imediatas

Em vídeo publicado nas redes sociais, Rony do Bar afirmou que ele e sua família passam bem, mas que ficaram bastante assustados com a situação. Durante a perícia, o vereador gravou imagens do carro (confira no final da matéria) atingido e dos policiais que atenderam a ocorrência.

O prefeito de Cubatão, César Nascimento (PSD), usou suas redes para prestar solidariedade, classificando o atentado como uma ameaça à democracia. “Atentar contra um representante eleito é atentar contra a cidade”, escreveu, cobrando a rápida identificação e punição dos responsáveis.