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O programa ISFM News desta quarta-feira (3) discutiu o posicionamento da Procuradoria-Geral da República em relatar que o golpe...
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O programa ISFM News desta quarta-feira (3) discutiu o posicionamento da Procuradoria-Geral da República em relatar que o golpe não foi consumado por falta de apoio, mas ainda assim apresentado como tentativa de ruptura institucional no país.

Segundo o advogado Luciano Cascione, convocar a cúpula militar não significa necessariamente planejar um golpe. Ele afirmou que, em situações de ameaça interna, presidentes já recorreram à GLO, como aconteceu no Rio de Janeiro, sem qualquer intenção golpista.

Cascione acrescentou que, mesmo após essa reunião, a eleição ocorreu normalmente, Lula assumiu a Presidência e, apenas dias depois, houve a confusão em Brasília. Para ele, usar esse episódio como base para acusação seria forçar um enredo político.

Ainda conforme o advogado, o procurador cria uma retórica apenas para justificar o andamento do processo. Ele avaliou que essa narrativa foi aceita e compactuada pelo ministro Alexandre de Moraes, o que, em sua visão, não torna o argumento mais verossímil.

Na análise do engenheiro Antônio Carlos Silva Gonçalves, o tema se tornou cortina de fumaça para a eleição de 2026. Ele defendeu que, embora não seja o assunto mais importante para o país, a pauta é usada constantemente pela classe política que está no poder.

Gonçalves reforçou que não houve golpe, alegando nunca ter visto um movimento desse tipo sem armas ou sem apoio das Forças Armadas. Para ele, insistir nessa versão é apenas uma forma de inflar a narrativa e manter o caso no centro do debate político.

Apresentado por Paulo Schif, o ISFM News vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na rádio ISFM 100,7. O programa também pode ser acompanhado ao vivo ou sob demanda no canal oficial da emissora no YouTube.

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