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Erickson David da Silva, conhecido como “Deivinho”, foi condenado a 45 anos, 2 meses e 22 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Guarujá, no litoral de São Paulo, e foi finalizado na madrugada de sexta-feira (29). Cabe recurso da decisão.
Entenda o caso
O crime aconteceu em 27 de julho de 2023, no Morro da Vila Júlia, e foi o estopim para a deflagração da Operação Escudo na Baixada Santista. Na ocasião, policiais militares patrulhavam uma biqueira conhecida como Seringueira quando foram surpreendidos por disparos de arma de fogo. O soldado Patrick foi atingido e não resistiu. Outros três PMs também foram alvos, e um deles teve a mão esquerda gravemente ferida.
De acordo com o Ministério Público, Deivinho foi considerado culpado pelos crimes de homicídio qualificado, três tentativas de homicídio, associação para o tráfico de drogas e posse de insumos para entorpecentes. A pena foi agravada pelos maus antecedentes e pela gravidade das lesões causadas a um dos policiais.
Absolvido
No mesmo processo, o irmão de Erickson, Kauã Jazon da Silva, foi absolvido das acusações de homicídio e tráfico, mas condenado por associação ao tráfico. A pena de três anos foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de 700 dias-multa. Ele foi solto após a decisão. Já Marco Antônio de Assis Silva, conhecido como “Mazaropi”, foi absolvido de todas as acusações.