O médico veterinário Bruno Silva Dias, proprietário de uma clínica no bairro das Pitangueiras, em Guarujá, e seus pais, Lucídio Dias e Maria Aparecida Dias, permanecem desaparecidos após o naufrágio da lancha em que estavam, ocorrido no último sábado (23), nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, a cerca de 25 km da costa de Itanhaém, no litoral de São Paulo.
Segundo informações confirmadas por uma funcionária da clínica, Bruno realizava um passeio familiar na embarcação modelo “Jany”, de 21 pés, quando uma forte ventania atingiu a região da Baixada Santista, fazendo a lancha desaparecer.
As buscas pelos três ocupantes estão mobilizando um amplo efetivo. A Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira (FAB), com a aeronave SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano, e a Polícia Militar, por meio do helicóptero Águia 33, atuam em cooperação com uma lancha particular contratada por familiares.
O Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) informou que um pedido de socorro chegou a ser feito por um dos tripulantes, mas o contato foi perdido logo depois. A Marinha acionou seus protocolos de Busca e Salvamento (SAR) e deslocou o navio-patrulha Guajará para a região indicada.
No domingo (24), as condições meteorológicas adversas, como a baixa visibilidade e a distância da costa, dificultaram a atuação das equipes aéreas da Polícia Militar. A FAB, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), também participa das operações em coordenação com o Salvamar Sudeste. A aeronave realizou varreduras no domingo e voltou a decolar na manhã de segunda-feira (25) de São José dos Campos (SP), mas até o momento não houve localização de náufragos ou destroços.
A Capitania dos Portos reforça a importância da manutenção preventiva das embarcações, da verificação dos equipamentos de salvatagem e do uso correto de itens de segurança.