Na madrugada de segunda-feira (18 de agosto de 2025), Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, foi brutalmente assassinada após se recusar a sair com um traficante durante um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Seu corpo foi encontrado na porta de sua casa, na Vila Aliança, em Bangu.
Segundo relatos da família, Sther estava em um baile funk na comunidade da Coreia quando foi abordada por Bruno da Silva Loureiro, conhecido como “Coronel”, traficante da região. Ele teria insistido para que ela o acompanhasse, mas ela recusou. Em represália, Bruno ordenou que ela fosse sequestrada e torturada. Seu corpo foi deixado na porta de sua casa, com marcas de agressão e sinais de abuso sexual, conforme confirmado por exames do Instituto Médico Legal (IML).
Um vídeo gravado durante a festa mostra Sther dançando no baile poucos instantes antes de desaparecer. As imagens confirmam sua presença no local e reforçam a linha de investigação da polícia sobre o contexto do crime.
Bruno da Silva Loureiro, conhecido como “Coronel”, é um traficante atuante na comunidade da Coreia, em Senador Camará. Ele é conhecido por sua postura autoritária e por comandar atividades criminosas na região. Sua ligação com o tráfico de drogas e sua influência na comunidade o tornam uma figura temida entre os moradores.
A comunidade da Coreia está localizada em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. É uma área com histórico de atividades criminosas, incluindo tráfico de drogas e violência. O baile funk realizado na comunidade é um evento popular, mas também tem sido palco de confrontos e imposições por parte de traficantes, como o caso envolvendo Sther.
Revolta da família e posicionamento da polícia
A família de Sther expressou profunda revolta e indignação com o ocorrido, exigindo justiça e responsabilização dos envolvidos. “Minha filha não merecia isso. Ela tinha sonhos, planos. Queremos que os responsáveis paguem por esse crime”, declarou a mãe de Sther.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que está investigando o caso e que diligências estão sendo realizadas para localizar e prender os responsáveis pelo assassinato. “Estamos tratando este caso com a máxima prioridade e empenho para esclarecer os fatos e prender os culpados”, afirmou o delegado responsável pela investigação.
