Carlo Ancelotti, da Seleção Brasileira, é condenado a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha

Compartilhe

Treinador italiano foi punido por sonegar impostos no ano de 2014

Créditos: @rafaelribeirorio / CBF

Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, foi condenado nesta quarta (9) a um ano de prisão por fraude fiscal cometida em 2014, durante sua primeira passagem pelo Real Madrid. A sentença foi emitida pelo tribunal de Madri e inclui multa de 386 mil euros.

A Justiça entendeu que Ancelotti omitiu receitas ligadas a direitos de imagem e deixou de pagar cerca de 1 milhão de euros ao Fisco espanhol. Por não ter antecedentes criminais e já ter quitado os valores, a pena não implica em prisão imediata.

O treinador foi absolvido das acusações referentes ao ano de 2015. Durante o julgamento, Ancelotti alegou desconhecer a fraude e afirmou confiar nos consultores indicados pelo Real Madrid. A CBF informou que acompanha o caso, mas que ele é tratado pelo staff do técnico.

Além da multa, Ancelotti também ficará três anos sem poder receber benefícios fiscais ou subsídios públicos na Espanha. A condenação reforça a vigilância da Justiça espanhola sobre figuras de destaque do futebol internacional.

Casos semelhantes envolvem outros astros do futebol. Lionel Messi, por exemplo, foi condenado a 21 meses de prisão por sonegar 4,1 milhões de euros, enquanto Cristiano Ronaldo assumiu culpa e fechou acordo com a Justiça após desviar 14,7 milhões.

Ambos escaparam do cárcere por não terem antecedentes e cumprirem pena inferior a dois anos. Messi pagou multa de 2 milhões de euros; Ronaldo, de 18,8 milhões. As ações envolviam contratos de imagem e o uso de empresas em paraísos fiscais.

Neymar também foi investigado por fraude em sua transferência ao Barcelona. O Ministério Público retirou as acusações, mas a ação movida pela empresa DIS segue na Justiça. A empresa afirma que foi lesada ao receber menos do que deveria na negociação.

Siga o perfil @noapito_isfm no Instagram e acompanhe as últimas notícias no ISN Online.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *