Ex-presidente segue cronograma mesmo após quadro de pneumonia viral — encontros em Minas, São Paulo, Santa Catarina e Rondônia estão confirmados
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Jair Bolsonaro, ex-presidente e presidente de honra do PL, segue com a agenda de viagens previstas para as próximas semanas, apesar de orientação médica para repouso. No último sábado (21), ele realizou exames que indicaram pneumonia viral e foi internado por algumas horas no Hospital DF Star, em Brasília, submetendo-se a exames laboratoriais e de imagem.
Mesmo com o diagnóstico, a retomada de compromissos está confirmada: ele participará no dia 26 de junho de um encontro estadual do PL em Belo Horizonte (MG) e, no dia 29, irá a um ato de apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo. Em julho, a agenda inclui visitas a Balneário Camboriú e Florianópolis, em Santa Catarina, e uma série de compromissos no estado de Rondônia entre os dias 9 e 11.
A equipe médica, liderada pelo Dr. Cláudio Birolini, indicou antibióticos e recomendou redução da agenda, mas fontes do PL afirmam que Bolsonaro está “recuperando bem” e deve evitar atividades extenuantes, como carreatas e caminhadas longas.
Aliados afirmam que as viagens têm caráter estratégico. Parlamentares bolsonaristas apontam que a presença pública reforça a narrativa de perseguição judicial, sobretudo às vésperas de decisões do STF relacionadas ao inquérito sobre o “plano golpista”. A cúpula do partido do ex-presidente avalia que os eventos ajudarão a demonstrar apoio popular e mobilizar a base política em torno de seu discurso.
O retorno à agenda nacional ocorre poucos dias após o cancelamento de compromissos em Goiás, causado por mal-estar significativo, com sintomas como náuseas intensas, soluços e arrotos constantes. Na ocasião, ele afirmou sentir-se “muito mal” durante um discurso e, diante do quadro, optou por retornar a Brasília para atendimento médico.
Apesar de inelegível desde junho de 2023, devido a decisão do TSE, Bolsonaro mantém influência política significativa e anunciou presença em atos previstos para o domingo (29). A expectativa dos aliados é que suas viagens ajudem a sustentar a mobilização política, apresentando-o em posição de resistência, conforme estratégia interna do PL.
