Juliana Marins foi vista por drones após o acidente, mas resgate enfrenta dificuldades no Rinjani

Reprodução/Instagram
A publicitária Juliana Marins, de 26 anos e natural de Niterói, desapareceu após escorregar e cair cerca de 300 metros abaixo de uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, na madrugada de sábado (21). A jovem estava participando de um mochilão pela Ásia desde fevereiro com apoio de agência local, numa trilha programada para durar entre três a quatro dias.
Juliana foi avistada por outros turistas cerca de três horas após a queda, que acionaram sua família pelas redes sociais e compartilharam vídeos e localização via drone. Apesar de relatos iniciais de resgate com entrega de água e comida, a família desmentiu essas informações, afirmando que a equipe não conseguiu alcançá-la, devido às cordas inadequadas e visibilidade ruim, e que vídeos que mostravam resgate foram “forjados”.
As equipes indonésias de busca e salvamento já completaram três dias de operação, apoiadas por drone e coordenadas via embaixada brasileira em Jacarta e Itamaraty. No entanto, o resgate foi temporariamente suspenso por conta do mau tempo, baixa visibilidade e terrenos escorregadios, e deverá ser retomado nesta segunda-feira (23). A família conta com possibilidade de envio de helicóptero para auxiliar, o que foi sugerido como última esperança.
Juliana, formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, também atua como dançarina de pole dance. A região do Rinjani, com quase 3.726 metros de altitude, é considerada de difícil acesso, com trilhas íngremes e neblina intensa, o que complica os esforços de resgate.